CONFLITO

VÍDEO: Irã diz que ataques de Israel são ‘declaração de guerra’

Por Da redação | Irã
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução

O Irã afirmou, nesta sexta-feira (13), que os ataques de Israel contra instalações militares e nucleares são uma "declaração de guerra". Em carta dirigida à ONU (Organização das Nações Unidas), o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, pediu ao Conselho de Segurança que aborde o tema de "maneira imediata".

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Em contrapartida, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou que o Irã deve fechar um acordo nas negociações sobre programa nuclear, caso contrário haverá mais "morte e destruição".

"Já houve muita morte e destruição, mas ainda há tempo para fazer com que este massacre, com os próximos ataques já planejados sendo ainda mais brutais", escreveu Trump na plataforma Truth Social.

Na madrugada de sexta-feira (13), Israel lançou ataques contra quase 100 alvos no Irã, incluindo instalações nucleares e militares. Os ataques mataram o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e o alto comandante Gholam Ali Rashid, além de seis cientistas nucleares.

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que o "Irã está se aproximando do ponto sem retorno em sua corrida rumo à obtenção de uma arma nuclear".

"O regime está produzindo milhares de quilos de urânio enriquecido, além de compostos de enriquecimento descentralizados e fortificados, em instalações subterrâneas e fortificadas. Esse programa acelerou significativamente nos últimos meses, aproximando o regime significativamente da obtenção de uma arma nuclear. O Estado de Israel não teve escolha. As Forças de Defesa de Israel têm a obrigação de agir em defesa dos civis israelenses e continuarão a fazê-lo", alegou Israel.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, instou Israel e Irã a "mostrar moderação máxima". Guterres condenou "qualquer escalada militar no Oriente Médio". Já o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, alertou que as instalações nucleares "jamais devem ser atacadas".

* Com informações do jornal Correio Braziliense

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