ALVO DE DENÚNCIA

Fão do Bolsonaro nega apoio a I de assédio em escolas; VÍDEO

Por | da Redação
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Reprodução/@faodobolsonaro/Instagram
 O parlamentar classifica o pedido de abertura de I como “um teatro político”. .
O parlamentar classifica o pedido de abertura de I como “um teatro político”. .

O vereador Fão do Bolsonaro (PL), de Cascavel (PR), tem se posicionado contra a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) na Câmara Municipal para apurar denúncias de assédio sexual em escolas públicas da cidade. O parlamentar, aliado do prefeito Renato Silva (PL), classifica o pedido como “um teatro político” e tem confrontado advogados e familiares de possíveis vítimas que defendem a instalação da comissão.

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A proposta de investigação ganhou força após vir à tona o caso de assédio sexual ocorrido em 2019 em um colégio municipal. O servidor acusado continuou atuando em outras escolas enquanto o processo istrativo tramitava por cinco anos, o que gerou indignação na comunidade. Desde então, outras denúncias surgiram, motivando manifestações de familiares e movimentos sociais que pedem apuração formal dos casos.

Durante sessão realizada em 27 de maio, o vereador foi acusado de agredir verbalmente o advogado Moacir Francisco Vozniak e mães de alunos que acompanhavam o debate sobre a I. Vozniak, que representa algumas das famílias, registrou representação por quebra de decoro parlamentar contra o vereador na Câmara Municipal.

Segundo o advogado, o parlamentar reagiu com hostilidade diante da pressão popular, proferindo ofensas a ele e às mães presentes. Vozniak afirmou que só não houve agressão física devido à intervenção de seguranças do Legislativo. Na denúncia, ele solicita que a Comissão de Ética avalie a conduta do vereador e, se necessário, aplique as penalidades cabíveis.

No Instagram, Fão do Bolsonaro negou as acusações e se posicionou novamente contra a criação da I. “Hoje eu venho esclarecer a verdade sobre as mentiras relacionadas à ‘I do Assédio’. Não existe I nenhuma tramitando de forma oficial. O que estão fazendo é um teatro político, usando a dor de crianças para se promover. Isso é nojento”, afirmou.

O vereador acrescentou que tem apoiado a única mãe “realmente envolvida” no caso, sem expô-la publicamente. “Não vou compactuar com esse circo. Se a sindicância da Prefeitura não for suficiente, serei o primeiro a a I. Mas I é coisa séria, não palco pra lacração”, declarou. “Cascavel merece respeito. As crianças merecem respeito. E a verdade vai aparecer.”

A Câmara ainda não se manifestou oficialmente sobre o andamento da representação.

*Com informações do CGN

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